Este domingo, o autarca de Ponte da Barca, Augusto Marinho, mandou retirar os materiais do município que fecham a fronteira de Madalena, Lindoso com Espanha.
No protesto estiveram ainda presentes os membros do Executivo, autarcas das freguesias mais afetadas com este encerramento, bem como empresários e trabalhadores transfronteiriços que se encontram revoltados com o fecho da fronteira.
O motivo prende-se com o facto de os trabalhadores transfronteiriços serem obrigados a percorrer mais cerca de 500 km por dia. “Um trabalhador transfronteiriço tem de andar por dia mais 500 quilómetros quando está face a Lobios, que é o concelho fronteiriço do lado de Espanha, que está a cerca de dez quilómetros”, explica o Presidente da Câmara Municipal, Augusto Marinho.
Na opinião do edil, “está situação é insustentável pois as empresas com transações internacionais estão a ser imensamente afetadas com o aumento dos custos inerentes ao crescimento das distâncias percorridas. Volto a lembrar que esta fronteira não tem nenhuma alternativa viável e os trabalhadores estão neste momento a fazer os antigos trilhos do contrabando, sendo estes caminhos perigosos e sem sinalização, colocando assim em risco a sua segurança. ” O autarca classifica ainda o fecho desta fronteiro como “ignorância do Governo” ou “perseguição política”.