Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) explica que a rentabilidade do ‘take away’ e entregas ao domicílio é “praticamente nula”.
Entre os motivos para a margem de lucro ser tão baixa está, por exemplo, as elevadas comissões das empresas que realizam as entregas que chegam aos 20%. “Acabam por não tornar os negócios rentáveis, não é a salvação para nenhuma empresa, mas acabam por ir faturando alguma coisa, para manter os trabalhadores e a rotina de trabalho, para a operação não parar totalmente”, referiu a secretária-geral da AHRESP, Ana Jacinto.
“Muitos destes negócios não têm margem sequer de 20% para pagar 20% a uma plataforma e, portanto, logo à partida isto é um fracasso”, referiu, apontando que, apesar de ser “alguma coisa que cai na caixa registadora”, trata-se de um valor “extremamente residual e muito insuficiente para a maioria”.
Outro dos motivos prende-se com a proibição de venda de bebidas em ‘take away’ é um fator prejudicial ao negócio dos restaurantes, uma vez que leva os consumidores a dirigirem-se a espaços onde podem comprar a comida e a bebida juntas.