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Ex-juiz negacionista Fonseca e Castro escoltado pelo SEF para fora do Aeroporto de Lisboa

Antigo juiz recusou mostrar o exame PCR necessário para viajar de avião, após desembarcar de um voo vindo do Brasil.

O antigo juiz Rui Fonseca e Castro, expulso da magistratura por decisão do Conselho Superior da Magistratura por incentivar à quebra das regras sanitárias de combate à pandemia de Covid-19, foi escoltado por inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) para fora do Aeroporto de Lisboa. O CM sabe que o incidente ocorreu na segunda-feira de manhã, após Rui Fonseca e Castro se ter recusado a mostrar o exame PCR necessário para viajar de avião, após desembarcar de um voo vindo do Brasil.

Como o próprio explicou num vídeo que gravou, e que já anda a circular nas redes sociais, a situação espoletou-se no regresso de uma viagem que o mesmo fez ao Brasil para estar com familiares. “Acedi a cumprir a obrigação de fazer um teste PCR com resultado negativo para embarcar. No regresso ia disposto a mostrar o teste, mas quando um grupo de ‘funcionariozecos’ da Securitas me disse que teria de colocar uma pulseira amarela após mostrar o exame, e assim poder sair do aeroporto, recusei de imediato”, explicou Fonseca e Castro.

A recusa do mesmo no controlo sanitário feito pelos funcionários de segurança privada, conforme está previsto no despacho governamental, levou à necessidade de chamada de inspetores do SEF, por se tratar de um voo vindo de fora do espaço Schengen. O antigo magistrado foi conduzido para as instalações da Unidade de Apoio do SEF no Aeroporto, onde se recusou a usar máscara. Após alguns minutos de impasse, Rui Fonseca e Castro mostrou o teste PCR negativo que trazia, e depois disso foi escoltado pelos inspetores do SEF até ao aeroporto de Lisboa.

Não foi feito qualquer auto de notícia para o tribunal, apenas porque Rui Fonseca e Castro acedeu a mostrar o teste aos inspetores. No final do vídeo de cerca de 5 minutos, o antigo magistrado apelou aos seus seguidores para que continuem a resistir. “Vai ser necessário continuar”, referiu.

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