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Consumo de insetos aumenta em Portugal

Ainda são consumidos por um nicho de mercado, mas a procura “superou as expectativas iniciais” na chegada às prateleiras dos supermercados. Snacks, barras proteicas e chocolates feitos à base de insetos estão à venda há cerca de cinco meses em Portugal e, em algumas lojas do Continente – o primeiro retalhista a vender os produtos -, as unidades previstas para três meses venderam-se em apenas um. Cerca de 12% dos clientes repetiram ainda a compra. No Auchan, tem-se “verificado um aumento na procura”.

Os produtos são confecionados em território nacional, pela Portugal Bugs, e feitos com matéria-prima vinda da União Europeia, uma vez que “ainda não foi licenciada qualquer exploração de insetos de criação para a alimentação” em Portugal. Mas há interessados.

O Ministério da Agricultura dá conta de que, no ano passado, foram feitos dois pedidos de licenciamento para explorações de produção de insetos. Um no Norte e outro na região Centro.

Em curso está ainda “um processo de licenciamento de uma empresa que pretende produzir insetos” para “posterior transformação em farinha destinada à alimentação animal”.

A empresa Tecmafoods, sediada em Matosinhos e que pertence a Vasco Esteves, admitiu ao JN que vai pedir licença para produzir farinha de inseto destinada ao consumo humano.

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