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Ensino à distância: São precisos 300 mil computadores, alertam diretores das escolas

Uma estimativa feita pela Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE) diz que há pelo menos 300 mil estudantes que não têm um computador próprio para poder acompanhar as próximas semanas de aulas à distância. Este número tem por base os inquéritos sobre a acessibilidade digital que têm sido feitos pelas escolas para preparar o regresso do ensino remoto, a partir de segunda-feira. E segundo esses dados, há mais pedidos de equipamentos do que no primeiro confinamento.

Em março, quando as escolas tiveram, pela primeira vez, que a adotar o regime de ensino à distância, a mesma ANDE estimava que seriam 200 mil os alunos do básico e secundário que não tinham um computador com acesso à Internet para acompanhar as aulas. Seria expectável que, quase 11 meses volvidos, e depois de no 1.º período já terem sido entregues 100 mil equipamentos no âmbito do programa Escola Digital, o cenário fosse mais favorável.

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Os números avançados pela ANDE apontam para um mínimo de 300 mil estudantes sem equipamento informático em casa, mas o número pode até ser maior e aproximar-se dos 350 mil, antecipa o presidente daquela associação de diretores de escolas, Manuel Pereira, em declarações ao jornal Público. A aprendizagem que, tanto as escolas como as famílias, fizeram nos últimos meses sobre a forma como pode funcionar o ensino remoto explica esta evolução.

Desta vez, a generalidade dos diretores não perguntou se havia um computador com ligação à Internet em casa, antes quis saber se cada aluno tinha um equipamento com o qual pudesse acompanhar as aulas síncronas e ter acesso aos conteúdos disponibilizados online pelos professores.

Os 300 mil computadores que a ANDE diz serem necessários para as próximas semanas aproximam-se do número de equipamentos já garantidos pelo Ministério da Educação. A compra de mais 15 mil unidades aprovada esta semana eleva para 350 mil os portáteis adquiridos.

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