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Restrições: Portugal passa de “país totalmente democrático” para “democracia com falhas”

FILE PHOTO: People cross a street at a traffic light during the coronavirus disease (COVID-19) outbreak, in downtown Lisbon, Portugal October 9, 2020. REUTERS/Rafael Marchante/File Photo

Registando um recuo impulsionado pelas medidas restritivas impostas pela pandemia, Portugal desceu de categoria no Índice de Democracia elaborado anualmente pela revista The Economist, deixando de ser um “país totalmente democrático” para regressar à categoria de “democracia com falhas”.

O relatório de 2020 hoje divulgado pela The Economist Intelligence Unit, com o título “Na saúde e na doença?” coloca Portugal e França no mesmo patamar e exatamente com o mesmo avanço e recuo: ambos os países tinham na edição anterior avançado para “país totalmente democrático” e ambos perderam agora esta categoria, sendo os únicos na Europa Ocidental a registarem estes movimentos.

Em ambos os casos, as restrições impostas como forma de conter a propagação da covid-19, nomeadamente os confinamentos gerais, o distanciamento social e várias outras medidas, explicam grande parte da queda da categoria de “país totalmente democrático” para “democracia com falhas”.

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