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Demite-se depois de vacinar indevidamente funcionários de pastelaria

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Perante uma polémica iminente devido à vacinação contra a Covid-19 não autorizada de vários funcionários de uma pastelaria no Porto, o responsável pela delegação do Norte do INEM decidiu apresentar a sua demissão.

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O Correio da Manhã adianta ainda que a delegação regional do Norte do INEM incluiu os proprietários e funcionários dessa mesma pastelaria no grupo de profissionais que foi vacinado na primeira fase do plano de vacinação.

Sabe-se agora que o assunto terá sido tornado público depois de uma denuncia da Associação Nacional de Emergência e Proteção Civil (APROSOC) de que o instituto teria incluído na vacinação contra a covid-19 profissionais não prioritários. Contudo, o INEM negou “todas e quaisquer acusações de favorecimento pessoal” no seu processo de vacinação.

Na altura, em comunicado, aquela delegação explicou que “solicitou apenas vacinas para os profissionais prioritários, tendo recebido as 1.174 doses de vacina anti-covid-19 Comirnaty® (Pfizer-BioNTech) solicitadas, que foram administradas a todos os profissionais prioritários que manifestaram interesse em ser vacinados”.

No entanto, face a alguns profissionais prioritários não preencherem os requisitos para tomar a vacina devido a contraindicações, o INEM explicou que administrou as restantes a “profissionais do INEM que dão suporte à atividade de Emergência Médica, para evitar o desperdício” da vacina uma vez que seria possível extrair seis doses por frasco e não cinco.

Relativamente à acusações, o INEM afirma que “os prazos estipulados para administração das vacinas após descongelação e diluição, bem como a logística de todo este processo de vacinação, nomeadamente a exigência de condições de assepsia na sua preparação, não permitiriam a administração destas doses sobrantes a pessoas externas, e em ambientes externos ao INEM”.

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