Mais de 10 milhões de eleitores são este domingo chamados a escolher entre os sete candidatos a Presidente da República, numas eleições em que a abstenção é o principal adversário devido à pandemia de covid-19.
As mesas de voto, que este ano são mais para evitar grandes concentrações de pessoas, abriram às 08h00 e encerram às 19h00.
No total, estavam inscritos nos cadernos eleitorais 10.865.010 eleitores à data de referência de 31 de dezembro.
Desses, mas mais de 133 mil já votaram antecipadamente no passado domingo e quase 13 mil inscreveram-se para um regime extraordinário de recolha de votos que decorreu esta semana, além dos 1,5 milhões recenseados no estrangeiro que começaram a votar no sábado.
Segundo as regras definidas pela Direção-Geral da Saúde para as eleições, para ir votar os eleitores terão de usar máscara e, preferencialmente, levar uma caneta, por uma questão sanitária e de higiene. Algumas câmaras municipais decidiram testar todos os elementos que estarão nas mesas de voto.
Este ano, as eleições decorrem com o país a viver sob confinamento geral devido à pandemia de covid-19 e, por isso, a abstenção é, mais do que nunca, o adversário invisível mais temido.
Especialistas ouvidos pela Lusa admitiram até que estas eleições possam registar uma abstenção recorde, entre os 60% e os 70%, devido ao medo da pandemia de covid-19, por um lado, mas também ao desinteresse dos eleitores e por haver um candidato favorito.