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Covid-19: Responsável da task force descarta vacinação nos centros de saúde

A vacinação contra a Covid-19 nos centros de saúde continua a não ser uma opção em cima da mesa, pelo menos para já.

O coronel Penha Gonçalves, atual coordenador do processo, garantiu que a task force está neste momento “completamente focada” na administração das doses de reforço das vacinas. Por isso, não está a considerar, para já, deslocar todo o processo de vacinação para os centros de saúde. 

Na mesma entrevista à Antena 1, quando questionado acerca da possibilidade de aproveitar os recursos existentes nos centros de vacinação para promover a realização de testes, Penha Gonçalves afirma que “são dois processos diferentes e que não se devem confundir”. Isto porque “as pessoas que estão a vacinar, à partida, não estarão infetadas, e as que estão a testar podem estar infetadas”, explica o coronel.

Com “cerca de 90%” da população com mais de 65 anos vacinada, o foco passa agora, também, para a imunização dos mais novos. Até ao momento, Portugal dedicou “seis dias” específicos para a vacinação das crianças, com cerca de 50% dos indivíduos dessas faixas etárias a terem “a vacinação já iniciada”, refere o coordenador do processo.  

“Agora em fevereiro haverá oportunidade das crianças serem vacinadas com a segunda dose e de haver mais vacinação de primeiras doses para as crianças que ainda não iniciaram”, aponta ainda o coronel. Dias que serão, uma vez mais, dedicados à vacinação dos mais jovens, com o objetivo de promover “momentos de maior tranquilidade” e por “razões de segurança, porque a vacina pediátrica é muito diferente da vacina adulta”.

Fazendo um balanço geral, o coordenador do processo de vacinação mostra-se satisfeito “com o nível de vacinação e com o processo”, bem como com “o modo como os pais têm aderido” ao mesmo. 

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