O mais recente estudo do Observatório da Sociedade Portuguesa da Universidade Católica de Lisboa revela que metade das pessoas que participaram num inquérito sobre as expectativas e intenções para 2024 admitiu estar pessimista ou muito pessimista e a maioria assume que terá dificuldade em manter o nível de vida.
O estudo foi realizado entre 22 e 29 de novembro de 2023 e contou com a participação de mil inquiridos, com idades entre os 20 e os 75 anos.
Em relação ao grau de otimismo face ao ano de 2024, apenas 15,9% afirmou estar otimista ou muito otimista, havendo, por outro lado, 18,2% que diz estar muito pessimista e 32,5% que está pessimista, o que totaliza 50,7% da amostra.
Quando questionados sobre a facilidade em manter o nível de vida, a maioria (53%) dos inquiridos assumiu que terá dificuldade, contra 13% que acredita que irá conseguir manter o nível de vida que teve até aqui.
“A grande maioria dos inquiridos sente-se preocupada ou muito preocupada com o aumento de gastos em 2024, destacando-se as categorias de gastos com alimentação do agregado familiar (84.4%), gastos com energia (80%), combustíveis (75.6%), rendas/empréstimos da casa (64.5%)”, refere o estudo.
Sobre a pergunta “em que medida acha que terá de refrear/reduzir o seu consumo no próximo ano”, 39,5% afirmou que terá de o fazer moderadamente, enquanto 30,8% diz mesmo que terá de reduzir bastante.