A situação pandémica em Portugal deverá levar ao aumento de consumo de antidepressivos. Pelo menos, é o que antevê Miguel Ricou, presidente do Conselho de Psicologia Clínica da Ordem dos Psicólogos.
O responsável salientou que Portugal já era o quinto país da OCDE que mais consumia este tipo de medicamentos, mas “a tendência é que aumente”, referiu em entrevista à Renascença.
Miguel Ricou admite que “existe em Portugal um maior recurso de psicofármacos, antidepressivos e ansiolíticos, e uma utilização mais extensiva do que o ideal” e refere que há pessoas mais propensas as este tipo de doenças tais como “pessoas mais isoladas, reduzidas ao núcleo familiar”. “Os problemas do trabalho à distância, e as condições da economia” são outros dos fatores que influenciam a saúde mental.