Admitindo que as medidas menos restritivas no período de Natal motivaram também comportamentos menos restritivos, o primeiro-ministro considerou hoje que se fez tudo o que estava ao alcance para evitar agora um novo confinamento geral.
Esta posição foi assumida por António Costa em entrevista à TVI, horas antes de entrar em vigor o confinamento geral para contenção da covid-19, que se prolongará pelo menos até 30 de janeiro.
“Acho que fizemos tudo o que estava ao nosso alcance, coletivamente o país, para evitarmos esta situação”, declarou o líder do executivo, numa alusão ao crescimento de casos diários de novas infeções com o novo coronavírus e de óbitos por covid-19 em Portugal, sobretudo na presente semana.
António Costa defendeu que o país foi resistindo “à segunda onda” da covid-19 e admitiu que as medidas menos restritivas aplicadas no período de Natal estão entre os fatores que causaram a expansão da epidemia.
“O facto de termos medidas mais restritivas no Natal levou também as pessoas a terem comportamentos menos restritivos”, disse.