Com o aumento recente número de mortes associadas à pandemia da covid-19, somadas aos óbitos registados habitualmente nesta fase do ano, devido ao frio e mau tempo em geral, as empresas funerárias sentem a aproximação de um ponto de rutura em termos logísticos, nos seus estabelecimentos.
Com mais de 500 mortes registadas em apenas sete dias, as empresas responsáveis pelos tratamentos fúnebres já emitiram um pedido que visa a criação de contentores frigoríficos nos hospitais, modo a prevenir a sobrelotação das câmaras frigorificas destas empresas.
Com funerais atrasados e mortos “que não chegam a ir ao frio”, ficando em salas climatizadas via sistemas de ar condicionado nos hospitais, o presidente da Associação Nacional de Empresas Lutuosas, Carlos Almeida, afirmou em entrevista à TSF que nunca tinha visto um volume tão grande de óbitos em 35 anos de trabalho, dando especial destaque à última semana.
A funerárias, temendo que este volume de óbitos se continue a registar por mais tempo afirmam estar “no limite, pois, seguramente, já não existe capacidade de frio para a rapidez com que os cadáveres devem ser retirados dos grandes hospitais”, conclui.