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Direção-Geral da Saúde explica o que fazer devido ao frio sentido nas salas de aula

Depois de várias queixas de pais, professores e alunos devido ao frio sentido nas salas de aula, consequência nas necessidades de ventilação impostas pela pandemia que aconselham à abertura das janelas para melhor circulação do ar, a Direção-Geral da Saúde veio esclarecer que tal prática deverá ser aplicada “sempre que possível, e que tal não comprometa a segurança das crianças e dos alunos, devem manter-se as janelas e/ou portas abertas, de modo a permitir uma melhor circulação do ar”, explicam.

“Assim, face à presente situação meteorológica, quando não existam equipamentos de ventilação mecânica nas salas de aula ou outros espaços utilizados para lecionação, o arejamento pode ser realizado de forma natural durante os intervalos, garantindo a ventilação e renovação do ar interior”, prossegue o comunicado.

“É de salientar que, tal como consta nas Orientações da DGS, é permitida a utilização de ventilação mecânica de ar (sistema AVAC – Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado), por forma a garantir o conforto térmico, apesar de o arejamento (renovação do ar) dos espaços dever ser feito preferencialmente com ventilação natural”, finalizam.

No que toca ao uso de sistemas de climatização dos espaços, conhecidos como AVAC a DGS relembra que estes não são proibidos desde que sejam respeitadas uma série de normas, garantindo a segurança de todos os elementos escolares:

  1. Limpeza e manutenção de acordo com as indicações do fabricante, por empresa certificada para serviços de instalação e manutenção de Sistemas AVAC.
  2. Direcionamento do ar para cima, de forma a não incidir diretamente sobre os ocupantes do espaço.
  3. Renovação frequente do ar, de forma a assegurar, sempre que possível, uma boa ventilação nos espaços.

A renovação do ar pode ser conseguida, se for possível, através da abertura de portas ou janelas, nos períodos de menor calor e quando não há incidência direta do sol;

Manter os sistemas de extração das instalações sanitárias ou casas de banho em funcionamento contínuo.

Cumprir a Portaria n.º 353-A/2013 e demais legislação aplicável;

Estando o espaço ocupado, garantir o máximo de caudal de ar novo. Se necessário, colocar em funcionamento equipamentos de climatização;

Alterar a ventilação para o caudal nominal, sempre que possível, pelo menos 2 horas antes da abertura;

Alterar a ventilação para o caudal mínimo, sempre que possível, pelo menos 2 horas após o encerramento;

As unidades de tratamento de ar com recirculação devem funcionar com 100% de ar novo, sempre que possível;

Desligar os permutadores de calor rotativos, sempre que possível;

Manter os ventiloconvectores e outros equipamentos terminais em funcionamento, sempre que estes introduzam ar novo exterior ou quando exista um sistema de ventilação independente;

Manter os sistemas de extração das instalações sanitárias em funcionamento contínuo.

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