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TAP acusada de discriminação depois de impedir pianista cego de embarcar com cão-guia

A companhia aérea portuguesa TAP está a ser acusado de discriminação por um pianista cego espanhol, depois de este ter sido impedido de viajar com o seu cão-guia, no passado dia 30 de dezembro. Ignasi Cambra acabou por ficar “preso por algumas horas” no aeroporto El Prat – Barcelona.

O músico adiantou que reservou o voo na quarta-feira (dia 29) à noite e tentou enviar o formulário necessário para o ‘website’ para dizer que estava a viajar com um animal de assistência, mas o envio “não funcionou”.

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“Fui ao balcão, como faço sempre numa situação como esta, e eles simplesmente recusaram-se a levar-me com o meu cão, porque dizem que eu não os informei com mais de 48 horas de antecedência”, referiu nas suas redes sociais.

Perante o sucedido, o pianista deixou uma questão: “Como é suposto eu avisá-los com 48 horas de antecedência quando reservei o voo na noite anterior? Isto significa que, como cego que viaja com um cão-guia, não estou autorizado a reservar um voo de última hora como todos os outros?”

O músico sublinhou que tentou contactar o pessoal da companhia aérea portuguesa por telefone, durante uma hora, “sem sucesso”. Finalmente, como “favor”, explicou, foi-lhe permitido embarcar noutro avião, mas acabou por só chegar a Portugal ao meio-dia de sexta-feira.

Perante o sucedido, a TAP “lamenta o ocorrido e o transtorno causado por esta situação”, e garante que “está a rever os procedimentos no sentido de agilizar o processo de futuro”, acrescentando que o passageiro e o cão-guia foram acomodados noutro voo, algumas horas depois do inicialmente previsto.

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