“Promover uma formação específica dirigida aos agentes pastorais, aos que lidam com menores e adultos vulneráveis e aos que tutelam a proteção de menores em todos os níveis da ação eclesial”, é este o mecanismo encontrado pela Conferência Episcopal Portuguesa para prevenir os casos de abuso sexual no seio da Igreja.
A mesma entidade pretende implementar nas novas diretrizes que passam por “ter conhecimento aprofundado” dos candidatos ao sacerdócio, aplicando “um cuidado particular na admissão aos seminários e a outras casas de formação”, assim como a análise da “idoneidade dos candidatos a interagirem com menores e adultos vulneráveis, sem descartar a possibilidade de requerer atestados civis ou certidões de registo criminal”.
Estas diretrizes substituem as anteriormente ditadas em 2012, depois de o papa Francisco em 2019, ter considerado este crime como “uma das pragas do nosso tempo” e ter lamentado que tenha implicado “vários membros do clero”.