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Da Polónia a Portugal, os primeiros cidadãos europeus já foram vacinados

A campanha de vacinação contra a Covid-19 na União Europeia arrancou este domingo em vários Estados-membros, Portugal incluído, menos de uma semana após a aprovação da primeira vacina a ser administrada em território europeu.

Melanie Leonhard, cidadã alemã de 84 anos, é a primeira vacinada em Hamburgo. Foto: Morris Mac Matzen/EPA

Aprovada em 21 de dezembro pela Agência Europeia do Medicamente (EMA) e pela Comissão Europeia, a vacina desenvolvida pela Pfizer e BioNTech começou a ser distribuída ao mesmo tempo pelos 27 Estados-membros – um compromisso de Bruxelas para assegurar um tratamento igual para todos -, embora nem todos comecem a administrá-la este domingo.

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Em Espanha, a mais nova enfermeira de um lar em Guadalajara, juntamente com a residente mais velha, foram as primeiras vacinadas na região. Foto: Pepe Zamora/EPA

Na Hungria, médicos e profissionais de saúde começaram a ser vacinados no sábado, na sequência da chegada dos primeiros carregamentos da vacina contra a Covid-19 da Pfizer-BioNTech, tendo a Eslováquia indicado que também ia começar a campanha no mesmo dia. Também na região da Saxónia-Anhalt, no nordeste da Alemanha, começaram a ser administradas vacinas no sábado.

Virologista italiano Giovanni Di Perri é um dos primeiros italianos e ser vacinado. Foto: Alessandro Di Marcot/EPA

A Comissão Europeia apontou, de resto, o arranque da campanha na Europa para um período de três dias, os chamados “Dias da Vacinação da UE”, 27, 28 e 29 de dezembro, e este domingo será o dia em que efetivamente mais Estados-membros começarão a administrar a vacina, mesmo que simbolicamente, na esmagadora maioria dos casos a profissionais de saúde ou a idosos, grupos considerados prioritários.

Em Portugal, foi Antonio Sarmento, infecciologista do hospital São João, o primeiro vacinado. Foto: José Coelho/Lusa

Portugal, Espanha, Itália, França, Alemanha e Bélgica encontram-se entre os países da UE que hoje começam a utilizar a vacina da Pfizer-BioNTech, que já há algum tempo começou a ser administrada noutros países do globo, incluindo Estados Unidos e Reino Unido, enquanto vários países avançaram para a vacina Sputnik V, desenvolvida pela Rússia.

Mauricette, de 78 anos, foi a primeira francesa a receber a vacina. Foto: Thomas Samson/EPA

Bruxelas adquiriu 200 milhões de doses da vacina da Pfizer e BioNTech, tendo a comissária da Saúde, Stella Kyriakides, explicado em entrevista à Lusa e outros órgãos de comunicação social europeus que o fornecimento dos lotes aos Estados-membros prosseguirá ao longo dos últimos dias do ano, num regime semanal no início do próximo ano, e será intensificado no segundo trimestre de 2021, sendo previsível que tenham acabado de ser administrados apenas em setembro.

Elfriede Seefeld, cidadã alemã de 91 anos, recebe a vacina no lar da Cruz Vermelha em Grossraeschen. Foto: Sean Gallup/EPA

Contudo, em breve outras vacinas contra a Covid-19 deverão estar disponíveis na UE, já que a Comissão Europeia tem uma carteira com cinco outras potenciais vacinas, desenvolvidas pela AstraZeneca, Sanofi-GSK, Johnson & Johnson, CureVac e Moderna, devendo esta última ser a próxima a receber ‘luz verde’ da EMA, que agendou o seu parecer científico em 6 de janeiro.

Ana Veja, médica romena especialista em doenças infeciosas, recebe a vacina em Bucareste. Foto: Robert Ghement/EPA

Bruxelas já advertiu que “ainda não é o momento de declarar vitória” sobre a pandemia, com a comissária da saúde a sublinhar que “as vacinas não salvam vidas, o que salva vidas é a vacinação”, pelo que agora segue-se o “grande desafio” que representa “uma campanha de vacinação em massa sem precedentes” em todo o território da UE e países parceiros.

Na República Checa, o primeiro-ministro levou a vacina antes de Emilie Repikova, uma veterana da II Guerra Mundial. Foto: Martin Divisek/EPA

Vacinação em Florença, Itália. Foto: Claudio Giovannini/EPA
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