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Forças ucranianas recuperam região de Sumy (VÍDEO)

 O exército ucraniano já controla toda a região de Sumy, no nordeste do país, mas o território ainda não é completamente seguro, avisou hoje o chefe da Administração Militar de Sumy, Dimitro Zhivitski.

A prioridade é localizar e neutralizar as minas deixadas pelo exército russo, disse Zhivitski, numa mensagem publicada na plataforma de vídeos You Tube.

O líder militar disse à população que podem ser ouvidas explosões devido à tarefa das forças de emergência, que “estão a neutralizar as munições deixada pelo exército russo”.

“Existem muitas áreas minadas e inexploradas. Não circule pelas bermas e não utilize as estradas florestais”, avisou Zhivitski.

O chefe da Administração Militar de Sumi pediu à população para não se aproximar dos equipamentos militares destruídos, porque “não é altura de limpar, mas sim de desminar”.

Ele disse que os danos estão a ser avaliados e “estão a ser realizados as obras necessárias” no distrito de Konotop, o último deixado pelos russos, onde está a ser limpo e reparado o asfalto “danificado pelo inimigo”.

De acordo com a agência ucraniana Ukrinform, estão a decorrer trabalhos de reconstrução e de restabelecimento da comunicação nas cidades mais populosas da região de Sumi e que mais sofreram com os bombardeamentos do Exército russo.

O exército russo começou a retirada de Sumy em 04 de fevereiro.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou um número indeterminado de baixas militares e a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, das quais 4,3 milhões para os países vizinhos.

Esta é a pior crise de refugiados na Europa desde a II Guerra Mundial (1939-1945) e as Nações Unidas calculam que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária.

A guerra matou pelo menos 1.611 civis, incluindo 131 crianças, e feriu 2.227, entre os quais 191 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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