Papa Francisco apareceu, este domingo, pela primeira vez, desde o seu regresso ao Vaticano, após uma longa hospitalização.
O sumo pontífice surgiu de surpresa e ainda disse algumas palavras depois da missa do Jubileu dos enfermos, na Praça de São Pedro. Ao surgir, levantou as mãos para acenar à multidão, que ficou de pé e aplaudiu, enquanto era levado para a frente do altar na praça.
“Bom domingo a todos. Muito obrigado”, disse Francisco, que estava de cadeira de rodas e entubado.
Antes desta aparição inesperada, o Arcebispo Rino Fisichella tinha lido uma homilia em seu nome, na qual pedia que não se excluam da sociedade os que sofrem, porque “enfrentar o sofrimento juntos torna-nos mais humanos”.
“Queridos irmãos e irmãs doentes, neste momento da minha vida partilho muito convosco: a experiência da doença, de me sentir fraco, de depender dos outros para muitas coisas, de precisar de apoio”, confessou o papa Francisco, no texto.
E acrescentou: “Nem sempre é fácil, mas é uma escola em que aprendemos todos os dias a amar e a deixarmo-nos amar, sem fingir e sem rejeitar, sem lamentar e sem desesperar, gratos a Deus e aos irmãos pelo bem que recebemos, abandonados e confiantes no que está para vir”.
A missa na Praça de São Pedro reuniu cerca de 20.000 pessoas, incluindo doentes, voluntários e profissionais de saúde que fizeram a peregrinação a Roma para atravessar a “Porta Santa” do Jubileu.
Recorde-se que Francisco deixou o Hospital Gemelli, em Roma, no passado dia 23 de março, depois de 38 dias de internamento devido a uma pneumonia bilateral.
Francisco, de 88 anos, está num período que se espera ser de dois meses de convalescença. Na última semana, o Vaticano tinha informado que a saúde do Papa continuava a melhorar e que este continua a fazer tratamento e fisioterapia respiratória e de mobilidade, embora já necessite de menos oxigénio suplementar.
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— Tg1 (@Tg1Rai) April 6, 2025
