Site icon Fama Rádio e Televisão

Presidente Ucraniano alerta sobre as ameaças nucleares da Rússia

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, alertou hoje que o aumento da ameaça nuclear russa no quadro da guerra na Ucrânia põe em perigo a segurança global, dirigindo-se aos deputados do Parlamento da Austrália. 

“Durante dezenas de anos não houve ameaça de um ataque nuclear como a que temos agora, porque os propagandistas russos discutem abertamente a possibilidade do uso de armas nucleares contra aqueles que não querem submeter-se às ordens (da Rússia)”, disse Zelensky num discurso transmitido em direto e com tradução simultânea perante os parlamentares australianos.

(continue a ler o artigo a seguir)


Emissão em direto da Fama Rádio e Televisão também disponível na Smart tv da sua casa. Instale grátis!



“O país que usa a chantagem nuclear deveria ser alvo de sanções, o que poderia demonstrar que essa chantagem é destrutiva para o próprio chantagista”, assinalou Zelensky.

Na transmissão por videoconferência, o chefe de Estado da Ucrânia pediu ajuda à Austrália no sentido de intensificar as sanções contra Moscovo, e pediu igualmente equipamento militar, nomeadamente veículos.

“Vocês têm bons veículos blindados, Bushmasters (de fabrico australiano) que podiam ajudar a Ucrânia de forma substancial, e outro equipamento”, pediu o chefe de Estado da Ucrânia.

Anteriormente, o primeiro-ministro do governo de Camberra, Scott Morrison, anunciou que a Austrália vai doar mais 25 milhões de dólares australianos (16,7 milhões de euros) para ajuda militar à Ucrânia. 

O montante anunciado hoje junta-se aos 156 milhões de dólares australianos (111 milhões de euros) que Camberra já enviou para Kiev, além do material militar (letal e defensivo). 

A Austrália impôs uma série de sanções contra a Rússia e a Bielorrússia, país aliado de Moscovo, em condenação contra a invasão da Ucrânia.  

Zelensky, no mesmo discurso, recordou ainda o derrube do avião comercial MH17 pelas forças pró-russas em território ucraniano, em julho de 2014, em que morreram 298 pessoas, na maioria de nacionalidade holandesa e australiana.

“Se tivéssemos castigado a Rússia pelo que fez… não teria havido invasão”, disse o chefe de Estado ao Parlamento da Austrália.

Zelensky mantém os contactos que está a estabelecer com os parlamentos dos Estados Unidos, Reino Unido, países da União Europeia, entre outros. 

PARTILHE ESTE ARTIGO:
Exit mobile version