Wali, conhecido como um dos “snippers” mais mortíferos do mundo negou todos os rumores vindos da Rússia sobre a sua suposta morte. O temido atirador furtivo publicou uma mensagem com uma fotografia sua deitado com uma espingarda e numa piscina de bolas coloridas, em resposta aos meios de comunicação russos.
“Eu estou vivo. Os rumores de que eu morri em combate têm sido completamente ridículos. Ganhamos terreno para o inimigo, além de termos causado perdas. Infelizmente também perdemos camaradas, mortos e feridos”, expôs nas suas redes sociais o canadiano sobre as notícias falsas que relatavam a sua alegada morte em Mariúpol, e que apareceram após vários dias de permanência dos militares canadianos no país.
Uma mensagem que fez num vídeo gravado após uma entrevista com o jornal canadiano ‘La Presse’, onde assegurou ser o último a saber dos rumores lançados a partir do país russo. “Os russos temem um combate próximo. Preferem bombardear repetidamente, destruindo casas como bandidos frustrados” disse Wali, que foi um dos 20.000 combatentes a alistar-se na chamada Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia.
Sniper #Wali says he was the last to know of his own death in #Ukraine.
— @Recreadicto2 (@recreadicto2) March 23, 2022
He returned from fighting Russian forces on the front lines in the #Kyiv region and learned of a Russian disinformation campaign that claimed he had been killed.
pic.twitter.com/OwGPUIvkQJ
Além disso, relacionou outros aspectos chave da ofensiva russa na Ucrânia com o meio supracitado. “Os tanques ficam na periferia. Há muito pouco contacto direto entre os combatentes”.
No seu país, acreditam que a notícia espalhada sobre a sua suposta morte se deve a uma possível campanha de difamação do Kremlin.