Uma fábrica na Roménia acabou de fabricar 30 milhões de comprimidos de iodo para proteger as pessoas contra os potenciais efeitos da radiação, caso o pior aconteça, e a Rússia utilize armas nucleares na sua guerra contra a Ucrânia. Moscovo disse claramente que todas as opções estão sobre a mesa, provocando medo nos países que fazem fronteira com a Ucrânia, que ainda têm memórias claras do derretimento da central nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986.
Esta empresa farmacêutica estatal apressou a produção de comprimidos de radiação em resposta à guerra, dando prioridade às mulheres grávidas e crianças mais vulneráveis aos efeitos da radiação.
“Ao dar às pessoas uma dose de iodo pouco antes ou pouco depois de uma explosão nuclear, estas pílulas ajudam a proteger as pessoas contra o iodo radioativo libertado durante uma precipitação nuclear. As doses preventivas de iodo impedem a glândula tiroide, que absorve a maior parte da radiação de qualquer explosão, de absorver o iodo radioativo que causa os tipos de cancros da tiroide que têm devastado as populações próximas. Estas pílulas não protegem contra outros perigos de uma explosão nuclear, como lesões térmicas ou físicas da própria explosão ou radiação para outras áreas do corpo”, explica Voichita Mogos, médica especialista dos efeitos da radiação em humanos.