A Ucrânia estabeleceu uma legião estrangeira “internacional” de voluntários estrangeiros e o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, exortou publicamente os estrangeiros a “lutar lado a lado com os ucranianos contra os criminosos de guerra russos”.
À porta da bilheteira da estação de Lviv, no domingo, estava um grupo de homens britânicos com uniforme militar, à espera de um comboio para Kyiv. Estavam bem dispostos, trocando muitas vezes cumprimentos e apertos de mão com refugiados ucranianos, que lhes agradeceram por terem lutado pelo seu país.
Eram liderados por Ben Grant, um inglês de Essex, que tinha acabado de completar um mês de estadia como conselheiro de segurança no Iraque. Não estava claro se os seus homens seriam destacados independentemente ou como parte de uma unidade ucraniana.
“Vamos esperar e ver qual é a situação à medida que avançamos”, disse Grant. Tudo vai depender de…onde eles precisarem de nós”.
Outro membro do grupo, um inglês na casa dos vinte anos, que se identificou como Jax, disse que a sua família estava orgulhosa mas “não feliz” por ele ter vindo para a Ucrânia.
Mesmo aqueles que já tinham visto combates anteriormente poderiam lutar nas zonas de guerra da Ucrânia avisaram um soldado britânico que se identificou apenas pelo seu apelido, Kruger. Ele disse que tinha servido no exército britânico durante sete anos e que era um veterano do Afeganistão que treinou outros soldados.
“Se estás aqui como turista de guerra, este não é o lugar para ti”, disse ele. “São as realidades da guerra, se formos para a frente, as dificuldades vão ser bastante esmagadoras”.
