A Apple tornou-se na mais recente grande empresa a interromper todas as vendas de produtos na Rússia, seguindo uma crescente reação corporativa à invasão da Ucrânia pelo país.
A gigante da tecnologia disse estar “profundamente preocupada” com a invasão russa e apoia aqueles que “sofrem como resultado da violência”.
O Apple Pay e outros serviços, como o Apple Maps, também foram limitados.
A Nike não comentou o conflito, mas os clientes russos não podem mais encomendar os seus produtos online.
Uma mensagem automática dizia que a Nike estava suspender os pedidos online porque não podia garantir a entrega de mercadorias aos clientes na Rússia.
No entanto, o site direcionou os clientes para as lojas Nike mais próximas.
Um membro do parlamento ucraniano, Lesia Vsylenko, escreveu que a decisão da gigante do desporto foi um ótimo exemplo de como as empresas privadas podem impor sanções contra a Rússia.
Uma série de marcas de alto perfil retiraram-se da Rússia nos últimos dias, incluindo estúdios de cinema, construtoras e empresas de tecnologia.
O Google removeu editores financiados pelo estado russo, como RT, dos seus recursos.
Aplicativos bancários móveis em russo, como a ‘app’ do VTB Bank da Rússia, podem em breve não funcionar totalmente em dispositivos que usam o sistema operacional iOS da Apple, de acordo com a agência de notícias RIA.
A Apple disse em comunicado que a empresa desativou o tráfego e os incidentes ao vivo no Apple Maps na Ucrânia como uma “medida de segurança e precaução para os cidadãos ucranianos”.
Na semana passada, o vice-primeiro-ministro ucraniano Mykhailo Fedorov publicou uma carta aberta à Apple no Twitter, na qual pedia à Apple que cortasse a Rússia de seus produtos, serviços e App Store.