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Governo quer balcões do SNS24 nas freguesias em todo o país

O secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes, anunciou hoje, em Guimarães, a intenção de instalar em todo o país, concretamente em juntas de freguesia, balcões SNS24, destinados à prestação de serviços digitais e de telessaúde.

O governante, que falava na cerimónia de assinatura de um protocolo que vai permitir a entrada em funcionamento de um daqueles balcões na sede da Junta de Freguesia de Brito, concelho de Guimarães, explicou que a ideia é evitar idas desnecessárias aos centros de saúde.

“Tencionamos espalhar estes balcões ao resto do país da forma mais rápida possível”, referiu Diogo Serras Lopes.

Hoje, foram ainda assinados, em Vila Real, mais sete protocolos para instalação de outros tantos balcões SNS24, designadamente em Sanfins do Douro (Alijó), Vila Marim (Mesão Frio), Jou (Murça), União das Freguesias de Galafura e Covelinhas (Peso da Régua), S. Martinho de Anta e Paradela de Guiães (Sabrosa), Cumieira (Santa Marta de Penaguião) e Mouçós e Lamares (Vila Real).

Todos estes balcões entram em funcionamento na próxima semana.

Segundo o protocolo, as juntas de freguesia têm de disponibilizar local adequado para a instalação do balcão, assumir os encargos decorrentes do funcionamento e assegurar os meios humanos necessários.

No balcão, os cidadãos poderão marcar uma consulta, realizar teleconsulta, renovar receitas e consultar exames, tendo ainda acesso a vários outros serviços digitais.

“É uma forma mais eficiente e mais rápida de contacto do cidadão com o seu profissional de saúde”, sublinhou o secretário de Estado da tutela.

Diogo Serras Lopes explicou que estes balcões não surgiram por causa da pandemia de covid-19.

“O SNS24 aconteceu apesar da pandemia”, referiu, admitindo, no entanto, que a covid-19 serviu para reforçar a importância e a acuidade da telessaúde.

O governante adiantou que os balcões SNS24 assumem-se como um projeto “estruturante”, que resultará em “ganhos de eficiência e saúde”.

“Nos balcões, os utentes poderã realizar, em segurança, toda uma série de atos que até aqui exigiam deslocações aos centros de saúde”, rematou.

O alargamento destes balcões a todo o país ainda não tem “planeamento definido”.

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