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Rúben Amorim suspenso por 15 dias e multado em 6.375 euros após explusão frente ao FC Famalicão

O treinador do Sporting, Rúben Amorim, foi suspenso por 15 dias e multado em 6.375 euros na sequência da expulsão em Famalicão, em jogo da I Liga portuguesa, anunciou hoje o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol.

De acordo com o mapa de castigos emitido pelo Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), o técnico ‘leonino’ foi punido por “lesão da honra e da reputação” do árbitro Luís Godinho, que o expulsou perto do final da partida de sábado (2-2), logo depois de invalidar o golo a Sebástian Coates, por indicação do videoárbitro (VAR), Artur Soares Dias.

“Utilizou gestos e/ou linguagem ofensiva, insultuosa ou abusiva. Contestou a minha decisão, gritando ‘Vão para o c…, roubalheira do c…, isto é uma vergonha, estão a roubar-nos dois pontos’”, refere o relatório de Luís Godinho, que motivou o castigo aplicado pelo CD a Rúben Amorim.

O CD da FPF abriu ainda um processo de inquérito a este jogo, relativo à nona jornada da I Liga.

Em declarações aos jornalistas, depois da partida em Famalicão, o presidente do Sporting, Frederico Varandas, criticou a arbitragem, afirmando que o golo anulado a Coates, nos descontos, “jamais aconteceria” com Benfica ou FC Porto.

“O VAR [videoárbitro] teve influência num momento capital. Este lance final do golo ao Coates, com um dos rivais, Benfica ou FC Porto, nunca seria anulado. Nunca seria. O golo é limpo. No futebol existem erros. O que me preocupa é a natureza e a forma como é visto o VAR, curiosamente nos jogos em que perdemos pontos. Depois vai-se ao VAR tentar encontrar alguma coisa que justifique poder anular o golo. Se for preciso, põe-se uma câmara microscópica, com uma ampliação de 64 vezes, para ver que há um toque no braço e há razão para anular… Este golo jamais seria anulado aos nossos rivais”, disse no sábado, após o jogo.

Sem se deter, Frederico Varandas intensificou as críticas: “Já falei com o presidente do Conselho de Arbitragem, que partilha da opinião de que [o VAR] é para lances gritantes, clamorosos. O árbitro valida o golo, o golo é limpo, e depois chega o VAR e ‘como é que vamos anular este golo?’, e conseguem de forma microscópica. A diferença, sabem qual é? São quatro pontos de avanço, começam a tremer. Quanto mais fazem isto mais força dão ao grupo, isso vos garanto”, finalizou.

O Sporting enviou hoje uma exposição ao Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, na qual acusa o árbitro Luís Godinho de “desrespeito pelas leis de jogo e protocolo do VAR” em dois jogos dos ‘leões’ na I Liga, diante do FC Porto e do Famalicão.

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