Foi atribuída à investigadora famalicense Ana João Rodrigues da Escola de Medicina da Universidade do Minho uma bolsa no valor de dois milhões de euros, provenientes do Concelho Europeu de Investigação, que visa apoiar o desenvolvimento de projetos no campo das neurociências.
Para a investigadora “é um sonho tornado realidade” que agora se realiza “porque tivemos a sorte de estar numa instituição que acredita no nosso trabalho e que nos dá liberdade para desenvolver projetos ambiciosos e um pouco fora da caixa”, sublinha.
O trabalho que desenvolve, procura entender como o cérebro perceciona o prazer e a aversão. Ana João Rodrigues, explica que se tenta saber “como é que os neurónios no nosso cérebro conseguem perceber se o estímulo é positivo ou estímulo é negativo”.
Ainda sobre esta bolsa refere que “é no fundo o reconhecimento por pares, a nível internacional, da excelência de investigação de uma equipa e isso deixa-me extremamente orgulhosa, é uma marca de qualidade da investigação científica que qualquer cientista quer alcançar”, conclui.