Recorreram das suas sentenças (entre 12 e 17 anos de prisão) o padre e as 3 freiras acusados de crimes de escravidão alegadamente praticados, durante 30 anos na Fraternidade Missionária de Cristo Jovem, em Famalicão.
De acordo com o JN, a procuradora do Ministério Público do Tribunal da Relação de Guimarães terá expressado que as provas consideradas nesta condenação são insuficientes, causando dúvidas e interrogações.
Assim , os acusados contestam as alegações de escravidão, assim como a coautoria de tal, apontando que as queixosas não se encontravam isoladas, nem a instituição dependia do seu trabalho.
A acusação do MP diz que, “pelo menos”, de 05 de dezembro de 1985 até ao início de 2015, os arguidos sujeitaram as jovens, diariamente, a várias agressões físicas, a diversas privações, a injúrias, a pressões psicológicas, a tratamentos humilhantes, a castigos e a trabalhos pesados.
O Centro Social de Apoio e Orientação da Juventude (CSAOJ), uma IPSS de Famalicão criada pela fraternidade missionária de Cristo Jovem foi condenado ao pagamento de uma multa de 400 mil euros.