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PCP Famalicão celebrou o Magusto e abordou estado da governação após demissão do Primeiro Ministro

A comemoração do magusto anual, organizado pela Comissão Concelhia local do PCP, reuniu um grande número de militantes e simpatizantes que desfrutaram de momentos de convívio durante a tarde de sábado, 18. Este evento contou com a presença de Bárbara Barros, da Direção Regional de Braga do PCP.

A jovem dirigente analisou a situação política atual, tanto a nível nacional como no Concelho. Inicialmente, abordou a crise atual que se instalou no país após a anunciada queda do governo, e a subsequente decisão de realizar eleições antecipadas, marcadas para 10 de março. Nesse sentido, Bárbara Barros salientou a preparação dos comunistas e do PCP para enfrentar com confiança e determinação os desafios que o país enfrenta, visando fortalecer a representação do Partido e garantir a força necessária para implementar soluções de interesse nacional, algo que o governo do PS falhou em proporcionar aos trabalhadores e ao povo.

Foram também discutidas as consequências da governação do PS, que, para o PCP, levaram à sua inevitável queda, destacando-se a gestão deficiente do SNS e os graves prejuízos resultantes para todos os portugueses; a falta de garantias na manutenção de um Ensino Público de qualidade e nos direitos dos envolvidos; a negligência no investimento em habitação pública, uma responsabilidade do Estado; e as dificuldades acrescidas dos estudantes do ensino superior para suportar os custos das suas licenciaturas, especialmente no que diz respeito ao pagamento das propinas e alojamento.

Ainda segundo estes, o governo do PS encorajou o oportunismo dos agentes económicos, enquanto os encargos dos empréstimos se tornaram insustentáveis, os bancos registaram lucros exorbitantes. Isso contribuiu para o empobrecimento e marginalização dos trabalhadores, resultando num retrocesso no contexto europeu, do qual a direita, incluindo o PS, é fervorosa seguidora.

A intervenção destacou também a defesa da Escola Pública como a única capaz de proteger os interesses do país; a crise no SNS e a urgência de reforçá-lo (com críticas ao que se passa no CHMA), e a necessidade de desmantelar o negócio da saúde e os interesses capitalistas associados, bem como a democratização dos transportes para beneficiar todos os portugueses.

O discurso foi concluído com o convite a todos os presentes para participarem na Ceia de Fim de Ano, que terá lugar em Braga no dia 16 de dezembro, com a presença do Secretário-Geral, Paulo Raimundo.

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