Famalicão
PAN Famalicão questiona executivo municipal sobre políticas de bem-estar animal
Os representantes do núcleo famalicense do partido PAN questionaram o executivo da Câmara Municipal sobre um conjunto de assuntos relacionados com as políticas de bem-estar animal adoptadas por estes.
Neste sentido, solicitaram uma “atualização relativa ao número de animais que se encontram alojados no canil, atendendo a algumas queixas que receberam sobre potenciais não recolhas por sobrelotação do espaço”, apontam.
Ainda de acordo com os mesmos, “não adianta continuar a construir “prisões” para os animais, se não se trabalharem as fontes dos problemas. Isto para nós é básico e por isso não compreendemos como chegados a 2024 ainda temos este tipo de problemas, tanto no concelho como no restante território nacional”, exprimem, depois de afirmarem que as políticas atuais de prevenção para o abandono e esterilização são “inexistentes”, um aspeto que poderia colocar algum controlo sobre as novas ninhadas.
O PAN encontra-se assim insatisfeito com a “ausência de inscrição de verbas para proteção e bem-estar animal”, assim como seus projetos e associação para o Orçamento do Estado para 2025.
Perante isto, questionam o executivo municipal sobre a continuidade da resposta à da manutenção do Centro de Recolha Animal de Famalicão, no âmbito dos apoios a famílias carenciadas através do cheque-veterinário.
“Estamos a assistir a um retrocesso em matéria de bem-estar animal, liderado pelo atual Governo PSD/CDS, com a não inscrição de mais de 13 milhões para apoio financeiro a associações e municípios.” lamenta Sandra Pimenta, líder concelhia do PAN, acrescentando que “esta decisão coloca em risco o funcionamento de muitas associações, que são peças fundamentais para garantir o bem-estar animal e complementar, muitas vezes, o trabalho dos CROAs. Sem estes apoios, muitas associações poderão enfrentar dificuldades insustentáveis, comprometendo ainda mais o panorama atual.”
Sob o ponto de vista o do partido, estes recomendaram ao executivo que ” inscreva no próximo orçamento municipal uma rubrica, não inferior a 100.000e, destinada a políticas de prevenção na área animal”, concluem.
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