Depois de vários dias sem médicos disponíveis e sem funcionar, o serviço de emergência médico-cirúrgico volta a reabrir na manhã deste domingo.
Esta situação deve-se à recusa de grande parte dos médicos em realizar mais do que as 150 horas extraordinárias obrigatórias por lei. Recorde-se que esta situação advém do impasse entre governo e sindicatos para chegarem a acordo negocial.
Esta manhã, a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e o Sindicato Independente dos Médicos apresentaram hoje à tutela uma contraproposta negocial na qual exigem a reposição do horário semanal de 35 horas para todos os médicos que assim o desejem e das 12 horas semanais de trabalho no Serviço de Urgência, bem como um aumento salarial transversal de 30%.
À saída da reunião no Ministério da Saúde, que durou cerca de duas horas, o secretário-geral do SIM afirmou aos jornalistas que, “em relação à sensata proposta apresentada em conjunto pelos dois sindicatos, em nenhuma das matérias o Ministério da Saúde fechou a porta”
