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Famalicão: Quer atuar palco da Casa das Artes? Companhia de dança procura participantes para 03 de novembro

A companhia de dança Olga Roriz procura pessoas, dos 18 aos 80 anos, residentes em Vila Nova de Famalicão, para participação no espetáculo “A hora em que não sabíamos nada uns dos outros”, que será apresentado na Casa das Artes a 03 de novembro.

As inscrições estão abertas a todos, dos 8 aos 80 anos e podem ser feitas pelo e-mail casadasartes@famalicao.pt (preferencial), pelo telefone 252 371 297/8, ou junto do balcão da Casa das Artes.

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A data da seleção está agendada para 29 de outubro (domingo), às 17:00.

Os ensaios vão decorrer, durante uma semana, de 29 de outubro a 3 de novembro, em horário pós-laboral, na Casa das Artes de Famalicão.

Esta é uma participação não remunerada.

Sinopse:

Sinopse
A Hora em que Não Sabíamos Nada Uns dos Outros (1992) é uma peça originalmente composta por 450 personagens, caminhando numa praça representada como uma cidade. O seu objetivo seria criar um dia na vida de uma praça seguindo um conjunto de direções de palco. A dimensão desta produção obriga a um elenco alargado, formado por sete bailarinos e pessoas da comunidade, renovada em cada local de apresentação. Nesta praça do Handke há a recorrência de uma norma de praça que parece já não existir. Assistimos a um rolar do tempo sem tempo, das histórias sem histórias, personagens sem discurso verbal, com passado e futuro indefinido. É uma peça intemporal na sua tradução da humanidade para o palco porque está aberta ao aqui e agora de quem a leva cena. A escrita é em si coreográfica tanto na forma como no conteúdo. Composta por didascálias, indicações de perfil e ações de cada interveniente, não deixa de oferecer uma grande liberdade de criação. Interessa-nos questionar, trinta e um anos passados da criação desta peça, o que mudou no mundo. Parece-nos que este título nos quer dizer agora muito mais. Que o que sabemos uns dos outros e de nós próprios é um poço cada vez mais escuro e que é urgente abrir canais à transformação, à criação da utopia. Olga Roriz, abril 2022

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