Durante o recente encontro de militantes do PSD de Famalicão, que ocorreu no sábado, no Museu da Fundação Castro Alves, na freguesia de Bairro, no concelho de Famalicão, o líder local do partido expressou profunda preocupação e inquietação perante o cenário de instabilidade global, resultante dos conflitos no Médio Oriente e na Ucrânia, bem como diante dos sérios desafios que Portugal enfrenta nas áreas da Saúde, Educação e Habitação.
No âmbito local, Fernando Costa sublinhou a necessidade contínua de aumentar o número de membros e apoiantes do PSD, um objetivo priorizado pela atual Comissão Política para garantir uma maior influência do partido.
A nível nacional, o líder do PSD de Famalicão argumentou que os problemas são ainda mais acentuados em 2023, comparativamente a 2022.
Aqui foram abordados uma série de problemas na área da Saúde, tal como os serviços de cirurgia do Hospital de Famalicão, que estiveram inoperantes durante este último sábado e domingo.
Além disso, tiveram lugar duas greves nacionais de médicos nos últimos dias, juntamente com o encerramento de unidades de urgência hospitalar em todo o país devido à falta de médicos. Este cenário é exacerbado pela insuficiente alocação de fundos públicos à Saúde, que apresentou uma taxa de execução inferior a 60% entre 2016 e 2022.
A Habitação é igualmente um problema grave em Portugal, tendo-se agravado nos últimos oito anos, segundo Fernando Costa.
O líder do PSD de Famalicão enfatizou que, após todo este tempo, o governo de António Costa tem pouco mais a oferecer do que promessas vazias. A título de exemplo, referiu a promessa de disponibilizar 26 mil habitações até 2024 para famílias carenciadas, promessa que o Primeiro-ministro admitiu ser incapaz de cumprir.
No que diz respeito à Educação, este ano registou o maior número de professores a aposentar-se. A greve nacional dos professores já realizada, num momento em que ainda faltam professores para milhares de alunos, indica que o ano letivo em Famalicão será novamente marcado pelos prejuízos dos alunos, apontou.
“Infelizmente, este Governo acha normal e nem se envergonha que o ano letivo comece e acabe com falta de professores, como sempre acontece”, lamentou.
O líder do PSD de Famalicão afirmou, por isso, que os portugueses estão descontentes com este governo socialista que, ao fim de 8 anos, “apenas gere o dia-a-dia e não quer reformar o país”. “O próprio Orçamento de Estado para 2024, carregado de um aumento brutal de impostos indiretos, confirma que o PS está a fugir novamente das reformas necessárias”, argumentou.