O presidente da Concelhia do PS Guimarães e deputado à Assembleia da República, Ricardo Costa, esteve presente esta quarta-feira, na audição do presidente do Conselho de Administração Executivo da Infraestruturas de Portugal (IP), momento que aproveitou para lançar algumas críticas à politica de investimentos ferroviários, que parecem ignorar os concelhos do Quadrilátero Urbano da região do Minho, composto por Famalicão, Guimarães, Braga e Barcelos.
Durante a sua intervenção, questionou sobre qual o processo de prioridades dos investimentos previstos, assim como se é possível identificar quais são os maiores desafios, no que diz respeito à manutenção das infraestruturas já existentes.
Para além disto, quis também saber se a IP reconhece que alguns desafios neste sentido, que ultrapassam a sua capacidade de resposta, em termos operacionais.
Salientando a importância da mobilidade para o desenvolvimento dos concelhos e de projetos como a ligação ferroviária entre Porto, Braga e Valença, ou a ligação Guimarães-Braga, Ricardo Costa considera “inaceitável” a falta de investimento numa ligação ferroviária entre este quadrilátero, cujos concelhos figuram no “top 10” das áreas mais economicamente ativas de Portugal e com um peso indispensável para o saldo da balança económica nacional, representando mais de 11% de todas as exportações.
Tal visão, considera o presidente da Concelhia do PS Guimarães, não vai de encontro com as políticas de expansão industriais:
“Como é que nós não olhamos para este distrito com a dimensão e importância que ele tem?”, questiona Ricardo Costa, antes de lançar outra pergunta:
“Como tem sido articulados a manutenção e a necessidade de expansão da rede ferroviária nacional?”, perguntou ao presidente do Conselho de Administração Executivo da IP.