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Famalicão: Ministro da Saúde diz que nenhum serviço de obstetrícia fecha até ao final de 2022

O novo ministro da Saúde Manuel Pizarro garantiu que nenhum serviço de obstetrícia e blocos de partos nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde irá encerrar até ao final de 2022, depois de alguma inquietação provocada por um relatório da Comissão de Resposta em Urgência de Ginecologia, Obstetrícia e Blocos de Partos, que sugere o encerramento de algumas destas unidades, incluindo a de Vila Nova de Famalicão e Póvoa de Varzim.

“Não estou concentrado no tema encerramento de maternidades mas no tema de garantir que tudo corra bem. Não tomaremos nenhuma decisão até ao final do ano”, disse o ministro da Saúde em entrevista à RTP3, adiantando que “o conjunto de decisões será tomado no próximo ano”.

Manuel Pizarro afirmou ainda perceber a “perturbação e ansiedade” da questão, no entanto, sublinhou que a mesma é anterior à sua governação.

De acordo com uma noticia avançada pelo Expresso, o grupo de peritos encarregue de propor uma solução para as urgências de obstetrícia e blocos de partos nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) propôs ao Governo o fecho do atendimento SOS em dois hospitais da Grande Lisboa e dois na área geográfica da administração regional do Centro.

O ministro garantiu que o Governo irá fazer uma “avaliação criteriosa” ao estudo preliminar que propõe “muitas medidas entre as quais, o eventual fecho de maternidades”.

“Não lhe posso responder se vão ou não encerrar, vamos fazer uma avaliação. Nunca [fechar] nos próximos meses, seguramente que não até final do ano”, frisou, sublinhando estar empenhado em garantir que o sistema público de maternidades “funciona”.

Manuel Pizarro disse ainda que a “decisão do encerramento de maternidades, por exemplo”, vai ser da direção executiva do Serviço Nacional de Saúde.

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