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Diretor suspenso do FC Famalicão vai defender-se “até às últimas consequências” e garante: “nunca assediei ninguém”

Vou-me defender. Nunca assediei ninguém. Vou-me defender até às últimas consequências”, é a promessa de Samuel Costa, ex-diretor desportivo do futebol feminino do Famalicão, agora suspenso pelo clube, após acusações de assédio sexual, tal como o treinador Miguel Afonso.

As tentativas de assédio, alegadas pelos acusadores, terão supostamente acontecido ainda no tempo que desempenhava funções no Vitória SC.

Garantindo que nada fez “de ilegal ou incorreto”, o ex-diretor afirma a sua decisão de “utar com serenidade, mas com todas as minhas forças, convicção e determinação para esclarecer a verdade dos factos, colaborar com a justiça e reconquistar os princípios que sempre nortearam a minha vida pessoal e profissional”.

COMUNICADO:

“Nos últimos dias e horas assisti a inúmeros comentários, informações, considerações e relatos na comunicação social, lançando suspeitas e acusações que encerram em si um inqualificável atentado contra a minha honra, percurso profissional e consideração pessoal.

O que subjaz a esta conduta foi, e é, tentar denegrir a minha imagem enquanto ser humano e atentar contra a minha atividade profissional. Pelo que, sobre estas notícias baseadas em inverdades e incorreções agirei no momento certo, e no local próprio, para que nada ficar por esclarecer.

Na minha vida sempre fui um acérrimo defensor da liberdade de imprensa, considerada como um sub-elemento da liberdade de expressão, nos termos do artigo 38.º da Constituição da República Portuguesa, garantia institucional enquanto elemento essencial de uma ordem estadual democrática e pluralista colocando-se, deste modo, em relevo a missão de interesse público que ela deve realizar.

Contudo, não poderá nunca perigar com o princípio de presunção de inocência inserido no direito à dignidade humana e à honra. Como, de resto tem acontecido.

Pelo presente afirmo ainda que confio absolutamente na justiça dos homens, com ela colaborarei, como é meu dever, e estou plenamente confiante, porque nada fiz de ilegal e incorreto, que serei completamente absolvido do presente processo.

Irei lutar com serenidade, mas com todas as minhas forças, convicção e determinação para esclarecer a verdade dos factos, colaborar com a justiça e reconquistar os princípios que sempre nortearam a minha vida pessoal e profissional”.

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