O FC Famalicão disputou mais um jogo referente à época 2024/25 da I Liga, numa partida em que viajou até à Ilha da Madeira, para enfrentar o Nacional.
A partida, terminada a zeros, conclui uma série de três empates consecutivos, resultado dos jogos com o Gil Vicente e Moreirense.
Sobre a partida, Armando Evangelista fala numa equipa que tentou encontrar a vitória, e não apenas empatar, ao longo dos 90 minutos.
Declarações:
“Quando olhamos para a prestação do nosso adversário e no que tem sido este início de Liga, nós sabíamos que era importante ter uma entrada forte e fazer um golo para desmontar a organização defensiva do Nacional.
Tivemos oportunidades, criámos caudal. Parece-me que havia uma equipa a querer ganhar o jogo, a disputar os três pontos. E a outra equipa a não querer perder. O que poderia desbloquear este empate era um golo mais cedo. E aí poderíamos ter construído outro tipo de resultado.
Em termos gerais, a nossa equipa demonstrou atitude certa, uma vontade muito grande de ganhar. Uma atitude competitiva que eu gostei. É verdade também que, com a lesão do Sorriso, um jogador vertical, que aparece bem em posições de finalização, perdemos um bocadinho de referências dentro da área. Penalizou um bocadinho.
Não são positivas estas paragens, não é isto que queremos para o futebol, não vivo o futebol desta forma. Não sei que mal fizemos, muito sinceramente não sei. Em todos os jogos mostramos ambição, vontade de ganhar, dar bons espetáculos e depois estas coisas em nada contribuem. É uma equipa jovem e estas coisas tiram o foco, enerva-os e tira a clarividência que o jogo precisa.
O Rochinha sentiu um desconforto no final do jogo com o Moreirense e foi uma questão de gestão. Perder o Rochinha por várias semanas não é opção. Não podíamos arriscar. Não estava a 100%. O Sorriso estou à espera de novidades mas a primeira visão que temos é que poderá ser uma lesão grave e que nos pode tirar o jogador por um tempo prolongado”.