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Famalicão: Defensores LGBTQIAP+ acusam Câmara Municipal de “fingir preocupação” com direitos humanos

A entidade organizadora da primeira marcha LGBTQIAP+ de Famalicão e a GAPQ acusam a Câmara Municipal de “fingir” preocupação com os direitos humanos, considerando as suas reivindicações excluídas do Plano Municipal.

De acordo com Diogo Barros, porta-voz do Grupo de Apoio a Pessoas Queer (GAPQ), “nem o Grupo de Apoio a Pessoas Queer, nem a Comissão Organizadora da Marcha LGBTQIAP+ de Famalicão foram convidadas a participar na elaboração do Plano Municipal, nem na sua sessão de apresentação que ocorreu, esta manhã na Casa das Artes”, concluindo assim que ” este Plano Municipal para a Igualdade e Não Descriminação apenas se retrate de uma jogada política, e não de uma tentativa de resolver problemas reais e estruturais incutidos na sociedade”.

“Já a Comissão Organizadora da Marcha LGBTQIAP+ de Famalicão, relembra que existe uma necessidade crescente de combater a discriminação e o ódio mas acreditam que não será com este executivo que este caminho será feito. Acusam o PSD e o CDS de serem um empecilhos, pois muitas vezes são estes mesmos que promovem o preconceito e o ódio”, explicam num comunicado enviado às redações.

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