O Nacional enfrentará uma das deslocações “mais difíceis” da época frente ao Famalicão, que “vale pelo coletivo”, projetou hoje o treinador Tiago Margarido, na antevisão do duelo da sétima jornada da I Liga de futebol, no domingo.
“O Famalicão começou muito bem o campeonato. É um clube que tem um projeto sólido, com um treinador muito experiente na I Liga e que apresenta qualidade de jogo”, começou por dizer, na conferência de imprensa de antevisão, no Estádio da Madeira.
O técnico, de 35 anos, explicou que os famalicenses são “bastante pragmáticos naquilo que é o ataque à profundidade, atraem bem o adversário para a primeira fase [de construção] e têm velocidade para lançar na frente, com o Sorriso a ser o destaque nessa ação”, deixando também elogios para Gustavo Sá, pelo papel preponderante que tem assumido.
Apenas com uma vitória no campeonato, conseguida na receção ao Farense (2-0), em partida da quarta ronda, os ‘alvinegros’ vêm de uma derrota pesada (3-0) na receção ao Sporting de Braga, algo que não abala a moral do técnico, que justificou esse desaire com a “qualidade individual” do adversário.
“Nós temos consciência que fomos competitivos com o [Sporting de] Braga durante 75 minutos. Conseguimos olhar nos olhos de uma equipa que joga competições europeias. O primeiro golo que sofremos não foi um erro defensivo, é aquilo que nós chamamos de aleatoriedade”, que resultou de uma bola parada, assinalando que o foco passa por “melhorar nos cinco momentos do jogo”
Na parte baixa da classificação, com o calendário a ditar confrontos com formações teoricamente mais complicadas neste início de temporada, o treinador dos madeirenses não vê razões para alarme, pois diz não acreditar em “ciclos positivos ou negativos”, mas sim no que as “equipas valem”, garantindo que a mais-valia dos oponentes não aumenta a “pressão ou responsabilidade”.
Com quatro golos marcados nas seis rondas já disputadas, Tiago Margarido assegura que tem “trabalhado afincadamente na finalização”, acrescentando que a equipa tem apresentado qualidade exibicional, mas que “não tem sido materializada em pontos”.
“Todos nós acreditamos muito na nossa ideia de jogo, que tem sido elogiada pela crítica, mas está a faltar o golo”, assinalou, para depois dizer que quando a bola, por fim, começar a entrar, o grupo vai ter “mais estabilidade para encarar o trabalho diário”.
Entregues ao departamento clínico, Dyego Sousa e Dudu Teodora não entram nas contas para este encontro, assim como Francisco Gonçalves, que tem feito trabalho condicionado.
O Nacional, que ocupa o 16.° lugar, com quatro pontos, visita o Famalicão, sexto classificado, que tem 11, os mesmos do Sporting de Braga, em partida relativa à sétima jornada da I Liga portuguesa de futebol, agendada para domingo, às 15:30, com arbitragem de Hélder Carvalho, da associação de Santarém.