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Famalicão: Recolha do lixo passará a decorrer exclusivamente de noite

O Município de Famalicão informa sobre a assinatura de um novo contrato relacionado com a recolha de resíduos urbanos em todo o concelho para os próximos 10 anos, na sequência de um concurso público aberto com um preço base de 36,5 milhões de euros, ganho pela empresa Blueotter.

Com início agendado para outubro de 2025, o novo contrato contempla a manutenção do sistema de recolha porta a porta e para além da recolha de resíduos indiferenciados. Este inclui ainda a criação de novos circuitos para a recolha de biorresíduos e dos chamados “monstros” ou monos domésticos e a limpeza através de varredora mecânica na periferia do centro urbano e vilas.

Como novidade, este procedimento concursal prevê que a recolha de resíduos decorra exclusivamente durante o período noturno, “acabando com a recolha de resíduos durante o dia”, refere a Câmara Municipal, que pretende assim evitar a permanência de resíduos nas ruas ao longo do dia e os constrangimentos rodoviários causados pela circulação dos camiões do lixo.

Assim, os circuitos de recolha de lixo indiferenciado realizam-se quatro vezes por semana na cidade de Vila Nova de Famalicão, três dias por semana nas vilas e também três dias por semana nas freguesias.

No que diz respeito aos biorresíduos, na cidade a sua recolha irá decorrer duas vezes por semana, enquanto que nas vilas apenas uma vez por semana.

Já nas freguesias, irá realizar-se compostagem comunitária e individual, numa primeira fase, para dar resposta à separação dos biorresíduos.

“Quanto aos biorresíduos não domésticos estão previstos 3 circuitos: um para recolha nos grandes produtores (empresas com cantinas), outro para recolha no sistema HORECA (hotéis, cafés e restaurantes) e um terceiro para recolha de resíduos verdes dos cemitérios”, explica ainda o município.

Apesar de ter ficado assim designado, “o novo contrato tem a vantagem de não ficar fechado, ou seja, caso se verifique a necessidade de criar novos circuitos ou de alargar os existentes este contrato permite que se faça”, de acordo com o vereador do Ambiente, Hélder Pereira.

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