Os técnicos de diagnóstico do hospital de Famalicão cumpriram uma paralização de três horas, esta quarta-feira entre as 08:00 e as 11:00, tal como havia sido noticiado pela Fama Rádio e Televisão, no final de agosto.

Na base das suas reivindicações estão questões relacionadas com a evolução das carreiras, assim como a avaliação feita ao seu trabalho e a “atribuição de pontos”.

Aguardando uma decisão por parte da administração ou uma orientação da tutela, estes profissionais alegam que “está em causa o desenvolvimento da carreira dos TSDT e a avaliação de desempenho. Temos um desentendimento com o Ministério da Saúde e com o Governo relativamente à atribuição de pontos que resultam da avaliação de desempenho. Temos, hoje, instituições que não estão a aplicar o que resulta da lei e do que os tribunais têm decidido, ou seja, a atribuição de 1,5 pontos/ano, como é o caso desta ULS que apesar de ter autonomia para o fazer, diz que não o faz sem clarificação por parte da tutela”, de acordo com Luis Dupont, presidente do Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica (STSS).

Neste seguimento, a mesma entidade já avançou com um aviso do prolongamento desta greve que deverá voltar a registar-se também nos dias 2, 3, 8, 9, 15, 16, 22, 23, 29 e 30 de outubro.

Perante isto, o STSS alerta que durante os dias indicados, nos concelhos de Famalicão, Santo Tirso e Trofa, podem não se realizar diversos exames complementares de diagnóstico, tais como, análises clínicas, ecografias, raio X, entre outros.

Para além disto, poderá ser afetado o funcionamento de serviços nas áreas da terapêutica, nomeadamente, farmácias hospitalares, fisioterapia, terapia da fala ou terapia ocupacional.