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Famalicão: “Chuva de cinzas” cobre veículos e habitações após incêndios

Depois dos incêndios que lavraram, nas últimas horas e dias, no concelho de Famalicão e zonas adjacentes, a tarde desta terça-feira está ser marcada por uma verdadeira chuva de cinzas, que já se faz notar nas habitações e veículos.

Num cenário de céu bastante encoberto pelo fumo, que contrasta com o tom de laranja do sol, é possível ver as pequenas partículas, que caem do céu de forma quase constante.

Esta informação chega no seguimento de uma informação da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Norte, que recomenda “cuidados especiais” à população perante a má qualidade do ar na região, que se deverá sentir durante os próximos dias devido aos incêndios.

“O elevado número de ignições e a grande dimensão de alguns incêndios têm reflexo direto na deterioração da qualidade do ar, em particular devido à presença de fumo de incêndio e ao aumento da concentração de partículas em suspensão, muito nocivos para a saúde humana, e que se deverão continuar a sentir nos próximos dias”, refere um comunicado da CCDR Norte.

O texto reforça que “uma vez libertadas ou formadas na atmosfera, estas partículas são transportadas pelo vento a longas distâncias, podendo ser responsáveis por concentrações elevadas mesmo em locais distantes da sua fonte”.

Por esse motivo, a entidade regional recomenda “especiais cuidados da população na redução da exposição à poluição atmosférica e da atividade física ao ar livre, particularmente dos mais vulneráveis, como doentes crónicos, crianças e idosos”.

Nesse sentido, e de acordo com as recomendações da Proteção Civil, para se resguardarem e evitarem a exposição ao ar, as pessoas devem permanecer dentro das habitações e manter portas e janelas fechadas, utilizar máscaras/respiradores (N95) sempre que a exposição for inevitável, evitar atividades ao ar livre, não utilizar fontes de combustão dentro de casa (aparelhos a gás ou lenha, tabaco, velas ou incenso).

Caso a situação se agrave, os grupos mais sensíveis devem ser retirados para locais com ar condicionado, bem como recorrer a cuidados médicos adequados em caso de persistência ou agravamento de sintomas respiratórios, ou mesmo o 112, em caso de emergência.

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