O presidente da Juventude Popular de Famalicão apresentou a sua demissão desse cargo e através de um artigo de opinião publicado no jornal O Minho torna pública essa decisão.
O jurista de 27 anos afirma ter saído deste projeto, no qual deu “tudo”, em “rutura com o presidente concelhio do CDS Dr. Ricardo Mendes”, acusando de “vergonhosa e deplorável” a sua direção do processo autárquico.
Com uma sequência de afirmações que apontam para divisões e falta de confiança dentro do partido, José Miguel Silva, sublinha que abandona esta posição de forma a preservar o desenvolvimento da instituição que representava “sem sofrer pressões e ingerências do CDS de Famalicão e em especial do seu presidente”, reforça.
Ainda sobre o presidente concelhio, o agora ex-presidente do núcleo famalicense da Juventude Popular afirma que nunca o viu “de forma desinteressada a apoiar os jovens e a juventude, muito menos a cumprir os estatutos do próprio partido”, nomeando “um mero vogal” da comissão política da juventude popular, para “liderar um processo que foi desastroso para a própria juventude popular e para a juventude famalicense nos próximos quatro anos”.
Em forma de conclusão, José Miguel Silva sublinha que apresentou a sua demissão com a devida antecedência e que apesar desta decisão não mudará de partido.
Foro: José Miguel Silva / Facebook