O Partido Comunista Português (PCP) reclama do Governo medidas para a região de Braga, para “defender as pequenas e médias empresas, travar a degradação económica e social e aproveitar as potencialidades existentes”.
Esta foi a principal conclusão saída da visita de uma delegação do PCP ao distrito, esta sexta-feira, e que inclui visitas ao centro tecnológico Citeve, em Famalicão, e à Associação Empresarial de Braga.
Em nota à imprensa, o PCP refere que as reuniões permitiram confirmar “sinais de agravamento da situação económica e social, que são ilustrados com dados de crescimento do desemprego e das insolvências”. “Os impactos do aumento do custo de vida, da subida brutal dos juros e da estagnação dos rendimentos, está afetar seriamente as empresas e as famílias da região de Braga”, conclui.
Os comunistas dizem ainda que as reuniões permitiram também “identificar potencialidades, desde logo nos setores do têxtil e vestuário, que podem ser aproveitadas se forem levadas a cabo as políticas adequadas”.
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Na visita ao Citeve – Centro Técnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário foi discutido a transformação e evolução destes setores nos últimos anos e os desafios para o futuro.
“Ao PCP foi transmitida uma avaliação positiva das potencialidades destes setores, apesar das circunstâncias exigentes da concorrência no plano internacional. Questões como a digitalização e a sustentabilidade foram destacadas”, pode ler-se no comunicado.
A delegação do PCP teve oportunidade de colocar a questão dos salários e das condições de trabalho dos trabalhadores destes setores, onde predomina o salário mínimo nacional, assim como os preços da energia.
A delegação comunista foi constituída por Agostinho Lopes, membro da Comissão Central de Controlo do PCP e responsável pela Comissão das Atividades Económicas; por Belmiro Magalhães e Daniela ferreira, membros da Comissão Política do Comité Central e responsáveis pela Organização Regional de Braga do PCP, e por Daniel Sampaio, da Comissão Concelhia de Famalicão do PCP.
