O presidente do Famalicão admitiu hoje que lamenta que o técnico João Pedro Sousa não esteja na quinta época consecutiva à frente da equipa da I Liga de futebol, salientando a sua importância enquanto líder do grupo famalicense.
O treinador assumiu o Famalicão aquando a subida à I Liga, há cinco épocas, tenho depois saído para representar outros projetos
“A questão dos treinadores é sensível. Eu costumo dizer na brincadeira ao João Pedro Sousa: ‘eu mando no clube, mas tu mandas na equipa’. O treinador é a peça-chave. Tivemos alguns treinadores… mais do que gostaria. Gostava de ter tido só o João Pedro Sousa. O meu lamento é o João Pedro Sousa não ter feito a sua quinta época. Pela competência que lhe reconheço, pelo que gosto dele. Hoje é uma alegria poder contar com ele e uma tristeza ele não ter estado este tempo todo”, frisou na Thinking Football Summit, que se realiza no Pavilhão Rosa Mota, no Porto
O dirigente salientou ainda o crescimento do clube nos últimos anos e frisou que o caminho é no sentido de continuar a crescer.
“O Famalicão está a ser construído com visão, trabalho. É um ótimo exemplo de como fazer. Estamos melhor agora de como esperávamos há cinco anos. Enche-nos de orgulho, mas também é uma responsabilidade para fazer mais. Não podemos parar. Caminhar juntos é uma bandeira que vamos ter sempre”, apontou ainda.
Miguel Ribeiro referiu ainda o que é ser “um jogador à Famalicão”
“Um jogador à Famalicão é um jovem com muito potencial, que podemos desenvolver, mas que o clube seguinte vai poder usufruir ainda mais que nós. Quando contrata o jogador do Famalicão sabe que vai ser muito bom no seu clube. É a certeza de que quem compra, compra com qualidade. Isso dá-nos a responsabilidade de procurar bem, e trabalhá-los bem. Hoje quando vejo o Pote [Pedro Gonçalves] e o Ugarte ao nível que estão é um misto de orgulho e satisfação”, referiu.