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PAN Famalicão reivindica hastear da bandeira LGBTI+ pela Câmara Municipal

O núcleo famalicense do partido PAN emitiu um comunicado, esta segunda-feira, onde considera que a Câmara Municipal de Famalicão deverá hastear, nos Paços do Concelho, a bandeira referente ao movimento LGBTI+, como forma de reconhecimento do ” problema de LGBTfobia em Portugal, a que o nosso Concelho não é alheio”, explicam os dirigentes do partido.

De acordo com a Comissão Política Concelhia do PAN Famalicão, num momento em que os Direitos Humanos conquistados nas últimas décadas estão cada vez mais em risco e face aos retrocessos civilizacionais, a nível internacional, onde o número de crimes de ódio é maior que nunca, confirmando-se o seu aumento também em Portugal, de acordo com o relatório da ‘ILGA’ de 2023, o partido considera ser da maior importância reafirmar conquistas, continuar o caminho do progresso e garantir que não é dado nem um passo atrás e que todas as pessoas do município de Vila Nova de Famalicão se possam sentir representadas e seguras.

“O hastear de uma bandeira representa uma afirmação e reconhecimento que há um problema de LGBTfobia em Portugal, a que o nosso Concelho não é alheio, este que deve ser combatido e ultrapassado com o inequívoco apoio de todas as instituições públicas. Lembramos que ainda no ano passado, em todos os órgãos de comunicação social Famalicenses, foi possível verificar a presença de comentários de ódio e homofobia contra a comunidade e a realização da Marcha.” refere a Porta-voz do PAN Famalicão Sandra Pimenta, acrescentando “enquanto existir discriminação, o PAN dará a sua voz e presença em apoio a toda a comunidade, até que a igualdade seja efetiva”, sublinha o PAN em comunicado.

Lembra o partido que, no âmbito do seu programa autárquico, estavam contempladas medidas como a adesão do município à Rede de Cidades Arco-Íris, assumindo, assim, a sua responsabilidade no combate à discriminação da comunidade LGBTI, a realização de campanhas de esclarecimento junto das famílias com vista a prevenir e erradicar o preconceito e a violência contra crianças LGBTI, bem como a realização de campanhas de sensibilização sobre esta temática que mencionassem explicitamente os diversos tipos de discriminação e esclarecessem as questões relacionadas com a sexualidade humana e as suas esferas.

“Estamos a menos de 7 anos do fim da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, na qual se pretende erradicar todas as formas de discriminação e garantir os Direitos Humanos. Consideramos essencial que este executivo se mostre disponível para lutar contra todas as formas de discriminação e que acompanhe as preocupações da comunidade LGBTQIAP+”. finaliza a Porta-voz.

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