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Oito milhões de euros para variante à EN14 e nova ponte do rio Ave entre Ribeirão e Trofa

O Ministério das Infraestruturas autorizou a realização de despesa, até ao montante global de oito milhões de euros, no troço entre Santana e Trofa da variante à Estrada Nacional 14, que inclui uma nova ponte sobre o rio Ave.

Em portaria hoje publicada em Diário da República, assinada pelo ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, é autorizada a realização de despesa ao longo dos próximos três anos.

Em 2022, a despesa pode ir até pouco mais de 457 mil euros, estando o grosso do investimento autorizado para 2023 (cerca de 4,7 milhões de euros) e 2024 (2,8 milhões).

O investimento será realizado ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência.

O troço entre Santana e Trofa, com um investimento associado de oito milhões de euros para uma extensão de 2,4 quilómetros, tem por objetivo, desde logo, eliminar os constrangimentos no atravessamento do centro urbano da Trofa (distrito do Porto) e da travessia do rio Ave, através da construção de uma nova ponte na sua zona mais estreita.

A nova ponte será construída na zona de Carqueijoso, ligeiramente a norte do Hospital da Trofa, cerca de um quilómetro a montante da atual ponte.

O tabuleiro da nova ponte terá uma extensão de 163 metros.

Melhorar as acessibilidades ao Hospital da Trofa e à estação de caminho-de-ferro, diminuir os tempos de percurso para o tráfego com destino ao tecido industrial e comercial existente implantado nas margens do rio e reabilitar as margens do Ave são outros dos objetivos do troço entre Santana e Trofa.

O projeto prevê ainda a construção de quatro rotundas para melhoria das acessibilidades e um conjunto de restabelecimentos desnivelados para garantia da mobilidade das populações.

A EN14 liga os concelhos de Vila Nova de Famalicão (Braga), Trofa e Maia (Porto).

Segundo a Infraestruturas de Portugal, as intervenções no corredor da EN14 entre Maia e Vila Nova de Famalicão visam melhorar as condições de segurança e acessibilidade “numa zona densamente povoada e com grande dinâmica empresarial, mas fortemente condicionada pelo elevado grau de congestionamento e pressão marginal que caracterizam a atual estrada”.

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