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Trabalhadores despedidos da ARGO organizam manifestação para sábado

Treze trabalhadores da ARGO LDA tomaram conhecimento do despedimento coletivo de que estavam a ser alvo na passada quinta-feira, dia 12 de agosto. A empresa sediada em Barcelos, que prestava serviços para a GLS em Famalicão, na freguesia de Vilarinho das Cambas, não deu nenhum aviso prévio, mas comprometeu-se a pagar os últimos 45 dias de salário em atraso, bem como as indeminizações correspondentes, esta terça-feira, dia 17 de agosto, mas tal não se sucedeu.

Ao que a FAMA conseguiu apurar junto do representante dos trabalhadores da empresa, os funcionários não estão a conseguir contactar com a direção da ARGO, nem com o seu representante jurídico. Além disto, os trabalhadores alegam que ainda não têm na sua posse as cartas de despedimento, que chegariam por e-mail, e afirmam ter descoberto que nem todos os trabalhadores tinham contrato de trabalho.

De acordo com os visados, a origem do despedimento coletivo está incapacidade de gestão da parceria entre a GLS e a ARGO. A falta de pagamentos por parte desta última levou à rescisão do acordo entre as empresas, provocando assim o despedimento destes treze trabalhadores afetos aos serviços da GLS em Famalicão.

Os funcionários em questão dizem estar a preparar uma manifestação para lutar pelos seus direitos já no próximo sábado, dia 21 de agosto, junto à sede da empresa.

A FAMA conseguiu também falar com o advogado da empresa, Paulo Batista, que explicou que “a empresa está a passar algumas dificuldades” e foi, esta quinta-feira, “apresentado um Plano Especial de Revitalização no Tribunal de Famalicão, com o objetivo de manter o funcionamento da empresa e liquidar todos os valores em débito aos diversos trabalhadores”.

O jurista admite que tem conhecimento de que alguns trabalhadores não tinham contrato de trabalho, mas refere que isso aconteceu porque os “próprios trabalhadores não os quiseram assinar, apesar de terem sido aconselhados a fazê-lo”.

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