A eleição de “um ou dois” vereadores é a fasquia do candidato do Chega à Câmara de Vila Nova de Famalicão, Victor Meira Sousa, que também quer uma “auditoria externa completa” ao município.
“Concorremos para ganhar, obviamente, mas temos de ser realistas, até porque esta é a primeira vez que entramos na corrida. A eleição de um vereador é a fasquia mínima, a eleição de dois seria ótimo”, disse hoje o candidato.
De 47 anos e profissional na área gráfica, Victor Meira Sousa sublinhou que pretende pedir uma auditoria “externa completa” ao município, para saber, designadamente, em que é que foi gasto o dinheiro, para quem foram os ajustes diretos e quem foram as pessoas contratadas para os quadros da autarquia.
“Parece-nos que há muita gente colocada ligada ao PSD e ao CDS”, referiu.
Construir mais habitação a rendas acessíveis é outra das propostas do Chega, que pretende ainda “pôr ordem” na habitação social existente, acabando com “situações de injustiça” em relação ao pagamento de rendas.
“Uns pagam as rendas sempre certinhas, e muitas vezes com muito custo, e ao lado outros não pagam as rendas só porque sim. Não pode ser, são situações muito injustas a que urge pôr cobro”, referiu.
O Chega/Famalicão propõe ainda a isenção de IMI e a criação de uma taxa social de água e saneamento para bombeiros voluntários e elementos da GNR e PSP que residam no concelho.
Em matéria de segurança, Victor Meira Sousa propõe a criação de extensões da Polícia Municipal, numa primeira fase nas vilas e posteriormente em todo o concelho.
Um investimento “a sério” no hospital da cidade e uma aposta em pavilhões para a prática de desporto são outras das propostas do Chega.
