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Famalicão: Fundação Cupertino de Miranda lamenta morte do artista plástico Sergio Lima

A Fundação Cupertino de Miranda, de Famalicão, lamentou hoje o falecimento de Sergio Lima, artista brasileiro que está representado na coleção da Fundação Cupertino de Miranda com mais de 130 obras.

Sergio Claudio de Franceschi Lima, artista plástico, poeta, ensaísta, cineasta, faleceu, esta quinta-feira, dia 25 de julho, aos 84 anos de idade 

Sergio Lima nasceu em 1939, em São Paulo, e foi o grande dinamizador do Grupo Surrealista de São Paulo. Foi programador e diretor do Arquivo de Documentação da Cinemateca Brasileira, o que lhe proporcionou uma bolsa de estudo para especialização em pesquisa histórica, cinematográfica e iconográfica na Cinémathèque Française e Bibliothèque Nationale de France. Chegado à capital francesa, Sergio Lima contactou com André Breton e a convite deste passa a integrar o Movimento Surrealista em 1961. Expôs as suas obras no café La Promenade de Venus e colaborou com a revista La Brèche – Action Surréaliste.

Em 1965, Sergio Lima criou o primeiro grupo surrealista do Brasil e dois anos mais tarde organizou a XIII Exposição Internacional do Surrealismo em São Paulo, onde a revista A Phala, que coordenou e editou, teve a sua génese neste evento servindo também como catálogo da exposição.

A partir de 1984 expôs o seu trabalho fora do Brasil, nomeadamente em Lisboa, Buenos Aires, Toronto, Praga, Madrid, Santiago do Chile, Paris e Santa Cruz de Tenerife.

No ano de Centenário do Primeiro Manifesto Surrealista, 2024,  a Fundação Cupertino de Miranda em parceria com Sérgio Lima e outras entidades planearam algumas exposições que marcam este momento tão importante para o surrealismo internacional.

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